Nascer é coisa de mulheres?

Provas de que não somos o sexo frágil, há de sobra. Nós, mulheres, demonstramos que não temos nada a dever aos homens (ao contrário!) na hora de enfrentar obstáculos, resolver problemas e se adaptar às mudanças.

Apesar de construirmos e fortalecermos essas habilidades ao longo de nossas vidas, a ciência afirma que elas já existem desde o momento em que nascemos, você acredita?

Um estudo recente feito pela Universidade de Granada, na Espanha, sugere que vários aspectos biológicos das mulheres fazem com que elas estejam mais preparadas que os homens para atravessar o momento do parto: elas têm maior resistência ao estresse oxidativo e à inflamação, já que seu sistema está mais maduro e desenvolvido. Isso significa que as recém-nascidas conseguem se adaptar melhor ao novo ambiente, enfrentando de forma mais tranquila o processo complexo do nascimento.

Os especialistas também conseguiram comprovar que, ao dar à luz, a mãe de uma menina se vê beneficiada pelo mesmo fator “antiestresse” (a defesa diante da oxidação e da inflamação), o que resulta em um parto mais seguro e menos agressivo do que o de um menino.

Muito podemos deduzir da forma em que nós, mulheres, experimentamos – em comparação com os homens – o primeiro e mais difícil desafio de nossa existência. Mas ele tem alguma consequência concreta em nossa saúde? Sim, e uma muito importante: quanto menos estresse oxidativo, menor é a probabilidade de contrair uma variedade grande de doenças e patologias (entre elas, o Alzheimer, a aterosclerose e o Parkinson).

Como foram suas experiências com relação aos partos de meninos e meninas? Você acha que eles possuem um grau de problematicidade de acordo com o sexo do bebê?