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6 motivos por que Carrie Fisher é muito mais que uma princesa espacial!

Momento Lifetime
Por Lifetime Brasil el 23 de July de 2022 a las 00:30 HS
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Carrie Fisher vai ser sempre conhecida como a icônica princesa Leia da saga Star Wars, mas seu legado para nós é muito maior que seu fictício reinado intergaláctico. 

 

Longe de ser uma estrela nos moldes hollywoodianos, Carrie foi, antes de tudo, uma quebradora de tabus – e fez isso em todas as fases da vida, da juventude até a morte, aos 60 anos, em 27 de dezembro de 2016. 

 

Entenda por que Carrie é muito mais que uma princesa: 

 

1. Desenvolveu múltiplos talentos – Carrie sempre foi muito mais que uma atriz. O sucesso no papel de Leia não a impediu de dar continuidade à carreira como escritora (tem cinco livros publicados, alguns de muito sucesso), roteirista e ativista no combate ao uso de drogas. 

 

2. É um importante ícone feminista – Na ficção, Leia foi a primeira princesa dura-na-queda num ambiente quase que exclusivamente masculino. Ela trouxe a mensagem de que as meninas podiam, sim, ser guerreiras, pegar em armas e derrotar inimigos em pé de igualdade com qualquer homem. Não se deixou sexualizar em nenhum instante (nem na famosa cena do biquíni) nem ficou à espera do príncipe encantado – e tudo isso se deve à sua postura diante da personagem. Carrie usou bem essa característica e carregou, durante toda a sua vida, uma posição muito similar. 

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3. Falou abertamente de seus problemas com drogas – Carrie sempre foi brutalmente franca em relação aos seus problemas. Expôs todos os detalhes do seu vício em cocaína e álcool nos anos 80 em livros e peças – e isso ajudou a elucidar muitas questões numa época em que não se falava muito sobre o assunto. Por sua atitude e ativismo, recebeu prêmio até da Universidade de Harvard.

 

4. Expôs seus problemas psiquiátricos – Carrie tinha distúrbio bipolar e, assim como seu vício em cocaína e alcool, tratou de mostrar o problema para o mundo como forma de encontrar soluções e tratamentos.  

 

5. Nunca deixou que a aparência a definisse – Carrie tinha um corpo normal e sabia disso, mas para os padrões hollywoodianos era considerada “gorda”. Ela, claro, levou o problema para a mídia e pôs a questão em discussão – inclusive colocando muitos jornalistas na berlinda, como nesta incrível entrevista para o canal americano ABC  News (em inglês com legenda em espanhol).

 

 

6. Tornou-se uma voz importante na luta pelo direito de envelhecer – Carrie chegou aos 60 com cara de 60 – e isso, acredite, é uma atitude revolucionária no meio hollywoodiano atual, onde ainda se persegue a beleza a qualquer custo. Foi muito confrontada, até mesmo pelos próprios fãs quando apareceu como General Leia no “Star Wars – o despertar da força” quase 40 anos mais tarde. Quando questionada sobre isso, soltava apenas um “besteira” e mudava de assunto, mas às vezes o bicho pegava. No Twitter, soltou essa: “Meu corpo não envelheceu tão bem quanto eu. Dane-se! Ele é um invólucro para o meu cérebro, me leva a lugares e pessoas que eu preciso ver e com quem conversar. Juventude e beleza não são conquistas, são uma felicidade temporária, produto do tempo ou do DNA”.

 

 


 

IMAGEM: Featureflash Photo Agency / Shutterstock.com e Instagram