Refugiada do Sudão é o novo ícone da moda mundial

Aos 18 anos, Adut Akech não para de fazer sucesso no mundo da moda. As grandes marcas brigam entre si para tê-la em seu rol de modelos e ela se tornou a segunda mulher negra da história a encerrar a Semana de Moda de Paris. 

Mas a vida dessa jovem, nascida no Sudão do Sul, em 1999, nem sempre foi um conto de fadas. Aos 6 anos, ela foi para um campo de refugiados de seu país natal, até que sua mãe conseguiu, para ela e sua irmã, uma passagem para a Austrália, país onde as três residem desde então. “Sou refugiada, é isso que sou, e não tenho vergonha e nem raiva por isso”, declarou recentemente ao The Guardian. 

Sua pele escuríssima não tardou em cativar os grandes estilistas da indústria da moda e ela já foi chamada por empresas como Chanel, Giambattista Valli, Moschino, Tom Ford, Saint Laurent, Miu Miu, Versace, Valentino e Max Mara.

Na sua conta do Instagram, Adut agradece por sua carreira e inspira outros como ela a acreditar em um futuro melhor. “Pouco importa de onde você vem e aonde você vai. Não perca a paixão e nem a perseverança e, sobretudo, nunca abandone seu sonho, porque você vai conquistá-lo”. 

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