A obsessão do Riot Fest por Jesse de “Três é Demais”

John Stamos está acostumado a ser uma referência onipresente da cultura pop, como ver seu nome aparecer em filmes como “Meninas Malvadas” e “Guardiões da Galáxia”. Ele chegou até a zombar de si mesmo em comerciais: “Se você não entra na piada, então acaba sendo a própria piada”, disse John. “Você não pode lutar contra isso”.

Mas a obsessão do Riot Fest com John Stamos ganhou uma nova dimensão.

Tudo começou há quatro anos, quando o festival com sede em Chicago tentou convencer John, pela primeira vez, a voltar a tocar com sua banda de “Três é Demais”.

“Teve início com um tweet de brincadeira, sobre fazer com que Jesse and the Rippers se juntassem novamente”, disse um porta-voz do festival. “E nossos fãs ficaram obcecados com a ideia”.

Só havia um problema: Jesse and the Rippers nunca foram um grupo de verdade. “Os Rippers eram formados por amigos meus que tinham disponibilidade naquela determinada semana. Então, eu os incluía na banda”, disse John. “Se você observar, há 30 caras diferentes. Alguns deles nem sequer eram músicos”.

Por isso, John ignorou o tweet – e foi aí que as coisas começaram a ficar esquisitas. Quando o Riot Fest não recebeu nenhuma resposta do ex-galã da revista para adolescentes Tiger Beat, a equipe contratou um artista para esculpir a imagem de Stamos em manteiga, uma estátua temporal que ficou conhecida como “Butter Stamos”. (Sua reação inicial? “Que diabos eles estão fazendo?”, lembra John).

Mas, para o festival, a obsessão apenas cresceu. “Um ano depois da escultura de manteiga, outro artista esculpiu John Stamos em um tronco de árvore”, lembra o representante do Riot Fest, observando que seu restaurante temático também tem o rosto do ator impresso nas toalhas de mesa.

“Tudo isso soa muito ridículo se você diz em voz alta”. Mas isso não os impediu de perseguirem o tio Jesse. “É John Stamos”, disse o porta-voz do Riot Fest. “Todo mundo ama John Stamos”.

O festival nunca perdeu a esperança de que Stamos, um dia, os honraria com sua presença. “Coloco seu nome na minha lista de convidados pessoas todos os anos, mas ele nunca aceitou a oferta”, disse o representante.

Neste ano, os organizadores decidiram dar a outras pessoas a oportunidade de retratá-lo, realizando uma convocatória para que John Stamos fosse representado em uma obra de arte. Em troca, os artistas receberiam ingressos para o festival. Aproximadamente 50 trabalhos foram enviados.

Em um evento de bar no mês passado, um grupo de jurados reduziu esse número para 10, e essas obras serão exibidas no restaurante Riot Fest até a data do festival, em setembro. Por último, os 10 finalistas irão à exibição e haverá um leilão, no qual os ingressos serão doados para uma instituição de caridade escolhida por John Stamos.

O que você acha dos retratos de Jesse?

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IMAGENS: Shutterstock.com