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Marilyn e seus demônios

Momento Lifetime
Por Lifetime Brasil el 23 de July de 2022 a las 00:30 HS
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Medos e sintomas que beiravam à loucura, uma infância de abusos e abandonos, problemas com namorados, consumo excessivo de remédios... Não restam dúvidas: dentro de seu mundo, Marilyn era uma mulher completamente diferente daquela diva sorridente, alegre e sedutora que conquistou o mundo inteiro.

Para alcançar a fama e o reconhecimento, Marilyn viu obrigada a dividir-se. Inventou a personagem que todos conhecemos, ocultando seu sofrimento do público.

Até certo ponto, a estratégia foi bem-sucedida. Mas, após um tempo, essa nova Marilyn se transformou em um demônio a mais, um inimigo para combater em prol de alcançar seus verdadeiros objetivos como atriz. A talentosa mulher queria demonstrar que era muito mais que um rosto bonito e um corpo perfeito. Mas as pedras em seu caminho eram muitas: além dos diretores e produtores com os quais trabalhava, sua própria mente era um empecilho. 

Por esse motivo (e não por capricho, como muitos imaginavam), ela chegava extremamente tarde ou nem sequer comparecia a seus compromissos. Inclusive durante a produção do filme “Something’s Gotta Give”, ela foi demitida por ter faltado a mais da metade dos dias de filmagem.

Mesmo assim, Marilyn continuou lutando contra seus demônios até o final. Após ter se consagrado como atriz e tendo alcançado o status de símbolo sexual, ela abriu sua própria produtora: Marilyn Monroe Productions. Seu propósito era interpretar os papéis que ela desejava e não os que a indústria lhe exigia. 

Considerando o grande esforço que cada passo lhe requeria, com sua dificuldade oculta para se relacionar com o entorno, é verdadeiramente assombroso que Marilyn tenha conseguido o que conquistou. Talvez, esses mesmos demônios dos quais ela tanto desejava se livrar tenham a tornado essa estrela única, complexa e imortal, que segue e seguirá despertando o fascínio de todos. 

Como você acha que seria a carreira de Marilyn sem todo o sofrimento que ela carregava?


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Fonte: La Nación | Imagem: Wikimedia Commons